Coletânea de frases soltas roubadas
E avança no livro como quem escapa do mundo por um túnel secreto.
Como quem desaba, não como quem acorda. Para fugir do terrível acaso que nos define.
É por si só mais um passo demonstrativo da vida em direção à profunda indiferença de todas as coisas. Essa algaravia monumental em toda parte, todos falando tudo a todo instante, esse horror coletivo ao silêncio.
Todas as pessoas estão no limite, permanentemente no limite de si mesmas.
No bar, a filosofia e a risada, o brinde da cerveja: somos todos reiteráveis!
Ali, era enfim a sensação de um tempo parado, suspenso.
E uma boa sensação de gravidade lhe tomava os gestos ressaqueados de uma espécie de renascimento. Ou de deslocamento definitivo, permanente, inelutável.
Era preciso que a "verdade" saísse da retórica e se transformasse em inquietação permanente, uma breve utopia, um brilho nos olhos. A ideia do sublime não basta, com ela chegamos só ao simulacro.
Naqueles tempo tolerantes, como quem, prosaicamente, apeas perde um privilégio, o da liberdade. Por uma sucessão inextricável de acasos...
Dá meia-volta, pega outra rua, e outra, mas todas não levam a lugar nenhum.
Relaxe; o tempo está escorrendo.
Ponha o pé num avião, ele concluiu - e desaparecemos.
E desapareceu por onde veio.
Vire-se. É a sua vez de jogar.
E avança no livro como quem escapa do mundo por um túnel secreto.
Como quem desaba, não como quem acorda. Para fugir do terrível acaso que nos define.
É por si só mais um passo demonstrativo da vida em direção à profunda indiferença de todas as coisas. Essa algaravia monumental em toda parte, todos falando tudo a todo instante, esse horror coletivo ao silêncio.
Todas as pessoas estão no limite, permanentemente no limite de si mesmas.
No bar, a filosofia e a risada, o brinde da cerveja: somos todos reiteráveis!
Ali, era enfim a sensação de um tempo parado, suspenso.
E uma boa sensação de gravidade lhe tomava os gestos ressaqueados de uma espécie de renascimento. Ou de deslocamento definitivo, permanente, inelutável.
Era preciso que a "verdade" saísse da retórica e se transformasse em inquietação permanente, uma breve utopia, um brilho nos olhos. A ideia do sublime não basta, com ela chegamos só ao simulacro.
Naqueles tempo tolerantes, como quem, prosaicamente, apeas perde um privilégio, o da liberdade. Por uma sucessão inextricável de acasos...
Dá meia-volta, pega outra rua, e outra, mas todas não levam a lugar nenhum.
Relaxe; o tempo está escorrendo.
Ponha o pé num avião, ele concluiu - e desaparecemos.
E desapareceu por onde veio.
Vire-se. É a sua vez de jogar.
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