segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quanto à imaginação,

Era estranho viver numa ilusão,
sentir uma mentira, assistir a um teatro,
Porque para ela não passava disso: uma ironia.
Por entre as linhas tortas da imaginação,
Ela corria perplexa com o que via
E sorrindo singelamente num sussurro ela dizia:

Se meus olhos vissem o que sinto,
Talvez eu pudesse acreditar no que vejo.
Nos meus sonhos imaginei um mundo inteiro de sons
E as cores que eu pintei eram tão reais
quanto as flores que eu plantei.
Deixe-me correr nos campos por entre as melancias.
Se eu cansar, não se incomode,
a pastagem será a minha cama,
a fruta minha companheira
e o céu meu cobertor.

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