Eu alto
Ela, às vezes, pequena
Eu magro
Ela magricela também
Eu digo o preto no branco
E ela: depende
Pode, ou não, ser diferente
Ela me entende
Eu digo: somos grandes filósofos
Que morremos no século passado
Somos o cravo e a rosa
Seremos a terra e o arado
Ela diz: hoje sou o que tenho sido
Desde o ano passado
Amanhã me verei diferente
Estando, ou não, ao teu lado
Eu absoluto
Ela relativa
Eu de luto
Ela hiperativa
Eu resoluto
Ela inspirativa
Eu escorbuto
Ela vitamina
Eu absolutamente relativo
Ela relativamente absoluta
Os dois independentemente ligados
De forma incrivelmente realizável
Taciano S. Zimmermann
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
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